De um jeito comum a gente diz tantas coisas. Por exemplo, para falar de coragem a gente diz que “a vida é para quem se joga”. Mas em poesia se diz diferente:
”Passarinho
quando aprende a voar
sabe mais sobre coragem
que de voo”.
Essa é a graça da escrita poética, a descoberta dos outros jeitos de usar as palavras. Jeitos que vão nos ajudar a pensar diferente, a nos mover para caminhos que nem imaginávamos ir.
Quando lemos Clarice Lispector e nos reconhecemos nele, aprendemos algo novo sobre nós:
“E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.”
Por isso, quando dizem que a poesia não tem função, é no sentido de que são tantas as possibilidades de um poema, que ter uma função não bastaria. A poesia, a força da escrita poética, tem inumeráveis funções. Como a de “Salvar um minuto”, como disse a poeta Matilde Campilho.
No mês de outubro, vai acontecer minha última turma de escrita poética deste ano. Para quem quer terminar 2024 refinando o texto, aprofundando o olhar nas palavras, para retirá-las, cada vez mais, do lugar comum. E escrever mais bonito.
Um curso que é também uma vivência, para ouvir poesia, histórias e ideias que vão ajudar a soltar o texto. E descobrir-se poeta.
Nas aulas, estudaremos o conceito de poesia, os elementos da escrita poética e processos criativos da escrita em versos. Também vamos trabalhar os medos de escrever poesia. Ao contrário do que se imagina, o que vamos entender no curso "Eu, poeta" é que a poesia é simples e acessível "como a água bebida na concha das mãos" — M. Quintana.
Nesta última turma de poesia do ano, serão 4 encontros de 2h cada, com leituras e análises de autores como: Manoel de Barros, Mario Quintana, Adélia Prado, Matilde Campilho, Ana M. Marques e também do próprio Luca Brandão.
As primeiras vagas são com valor promocional. Antecipe-se e reserve já o seu assento no curso “Eu, poeta | Outubro”. Saiba mais aqui > > >
E poesie-se! www.lucaoescritor.com/cursos