Começa amanhã
Bilhete #20 Métodos para fugir da história comum
Escrever-se é um dos caminhos mais criativos para a escrita. É falar de um mundo que se conhece muito bem. Pois cada um tem um mundo sem fim dentro de si, e outro mundo infinito de histórias ao redor. Aprender a usar esses universos na escrita é o caminho para escrever melhor.
Digo isso agora pois amanhã, segunda-feira, começa o curso de crônicas “Eu, cronista”. Para aprender a escrever nossas histórias em crônicas, ou seja, com os recursos da escrita literária. A infância, as memórias, o cotidiano, as paixões, os lutos, tudo é tema para a crônica. Tudo é fagulha para escrever.
Um pouco do que veremos no curso:
Que crônica não é relato. É um dos gêneros literários mais populares da literatura, e nos ensina recursos importantes que melhoram a escrita. É um texto curto em prosa, que transforma histórias ordinárias em extraordinárias. Por isso é tão gostoso escrever crônicas, pois é o ato de encontrar no banal os pretextos para a escrita.
Nas aulas, vamos estudar: o gênero literário; sua origem e formas; autoras e autores como Clarice Lispector, Eduardo Galeano, Mario Quintana, Carlos Drummond, Rubem Braga, para desenvolver a capacidade de olhar para o cotidiano, capturar as histórias e transformá-las em bons textos.
Serão 4 encontros virtuais ao vivo (2h cada), com conteúdos divididos entre: leituras; aprendizados básicos; estilos e tons da crônica; sensibilização e percepção das histórias cotidianas; técnicas de escrita criativa; transposição das histórias para a crônica; revisão e refinamento do texto.
Um curso para todos que querem aprender sobre a escrita autoral. Não há restrição de idade ou de nível para participar.
DATAS 14, 16, 22 e 23 (seg, qua, ter, qua)
4 aulas 19h30 às 21h30
*As aulas também ficarão gravadas e disponíveis aos inscritos
**A terceira aula do curso será no dia 22, terça, por conta dos feriados da Semana Santa e Tiradentes
Saiba mais e inscreva-se aqui: www.lucaoescritor.com/cursos
Acabo de chegar de Tiradentes-MG. Estive na 5a edição da Fliti, uma feira literária que já se consolida entre uma das grandes do circuito. E foi inspirador estar entre tantas escritoras e escritores que sustentam nossa literatura viva hoje. Participei da mesa “Poesia íntima, intimida?”. E falei de fofocas, esse tema que move o mundo. Fofocas, que na conversa literária é o mesmo que histórias, ficções, fantasias, mentiras, invenções… Palavras quase irmãs, que gosto de usar para explicar porque nos empolgamos tanto com bons livros. Pois são como as fofocas, as histórias que ainda não conhecemos, mas que ansiamos saber.
Foi gostoso compartilhar um pouco do que faço ao escrever, e de contar dos bastidores do trabalho, dos processos da escrita literária, do que me motiva. Estive com dois escritores fabulosos, Bruno Venga e Paula Taitelbaum, partilhando o afeto literário com uma plateia também muito interessada em fofocas. Deixo aqui algumas fotos e o meu carinho a quem esteve na festa comigo.
Até breve,
Luca Brandão