Se não abre bem suas asas,
a escrita não alcança os sonhos.
Abrir bem as asas é: na hora de escrever, escrever. Não se importe muito, nesse momento da escrita, com o que os outros vão pensar. Se importe em escrever, em colocar ideias no papel. Abra bem suas asas, prepare um voo grande, com palavras bonitas, mas com palavras estranhas também; com histórias otimistas, mas com histórias esquisitas também. Mas mais do que isso, com todas as ideias que quer escrever.
Na hora de escrever, escreva.
É assim que a escrita alcança um lugar alto: livre, cheia de palavras para usar, sem medo do certo e do errado. Na hora de escrever, divirta-se, chore, escreva tudo.
Recebo e falo com muitas pessoas que gostam de escrever, nos cursos e nas mentorias, e quase todas têm medo de escrever. Medo de escrever o que realmente tem vontade de escrever. Não se permitem a liberdade que as páginas nos permitem. Mas veja: que mal há em escrever o que você quer escrever?
Se não abre bem suas asas,
a escrita não alcança os sonhos.
Não existe escrita sem escrita. Tire os medos, bote as asas para funcionar, bata bem os braços, escreva sem pensar no texto bom ou no texto ruim. Na hora de sentar para escrever, escreva.
Porque depois, depois de escrever tudo que se quer, começa o trabalho que, para mim, é o mais bonito: o de lapidar o texto. Como um artesão esculpe uma madeira, como um pintor retoca uma tela, como um confeiteiro finaliza um doce, finalizar um texto exige um outro trabalho. É na finalização que transformamos o que escrevemos em um texto, como eu gosto de chamar, literário. Ou seja, fino, cheio de intenções, e também sem gorduras, sem excessos (a não ser que o texto seja sobre excessos).
É a parte que eu mais gosto, é onde pego uma história minha e a transformo em uma história literária, onde empurro os acontecimentos e as palavras para um lugar mais tenso, mais nervoso, mais criativo. Como fiz na história dos gêmeos, na crônica de sábado. Como fiz no meu novo romance. É quando as pessoas me leem e acreditam no que escrevo, pois o texto convence, pois o texto tem recursos literários, tem a graça, tem o drama, tem o cuidado.
Enfim, refinar é outro assunto. Na hora de escrever, não se esqueça:
Se não abre bem suas asas,
a escrita não alcança os sonhos.
Uma roda de escrita e escuta
A segunda edição da Fogueirinha está chegando, para aquecer as noites de quem gosta de escrever. O que é a Fogueirinha? É um curso, mas também é um espaço de escuta e partilha entre quem escreve. Em 4 noites, leremos os textos produzidos pelos participantes e falaremos de cada um, com ideias para amadurecer os textos. É o curso que encerra o ano, uma comunidade para iluminar o caminho de quem escreve. Reserve sua vaga no valor promocional, que termina nesta semana.
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Para estudar no seu ritmo
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Para ler | Livros do Luca Brandão
Na minha loja online você pode pedir alguns dos meus livros físicos. Eu os envio autografados toda semana. Inclusive, meu primeiro romance “Amores ao sol” está disponível, com poucas unidades, além dos livros de poesias e um de crônica para quem gosta das histórias em prosa ou verso. Peça aqui: www.lucaoescritor.com/loja
Ahhhh, é sempre bom, tão bom lembrar disso! Parece que estou retomando um relacionamento antigo com a escrita e é exaustivo não escrever, apenas. Só escrever. É exaustivo “ter que” lidar com qualquer outra demanda interna nesse momento (escrever certo, por exemplo).
Foi muito bom e útil ler isso hoje! Obrigada!
Amei muito esse texto. Falou diretamente comigo.